quarta-feira, 27 de junho de 2007

A pergunta que não quer calar

O que faz com que cinco jovens de classe média alta agridam uma pessoa na rua?A culpa é minha, é sua, é da sociedade. Além da culpa dos pais, da criação, a culpa é nossa. Deixe-me explicar. A culpa é dos pais por não terem inserido os valores corretos em seus filhos. A ganância, a facilidade de ganhar e possuir bens de alto valor, dá uma falsa sensação de poder que vira a base da criação desses jovens. Com 18 anos, você ganha seu carro zero do papai, papai paga sua faculdade, papai põe na sua conta o dinheirinho que você gasta em boates, o dinheirinho do pó do mês...enfim, já que o poder é tanto, tudo vem tão fácil, porque não posso me divertir um pouco batendo numa prostituta? Minha família me ensinou esses valores por exemplo, prostituir-se é errado, e isso vem da base católica da família, que mesmo não sendo católica praticante, possui incrustado em seu ser, o pensamento católico de pecado e pecador. E assim, desta forma , esses pecadores merecem punição. E já que não tenho uma boa índole mesmo, devido à minha criação e a falsa sensação de poder, tento puní-las do meu jeito, juntando o útil ao agradável : me divirto punindo-as. E a culpa é nossa também, por deixarmos o país chegar a este ponto. A um ponto em que uma ministra do turismo do governo atual, solta um "relaxa e goza" em rede nacional, ao cidadão que permanece em um aeroporto por mais de 6 horas esperando para embarcar. Chegamos ao ponto de que nada mais é escondido. Faz-se, não se é punido, e tudo fica por isso mesmo. Chegamos a um ponto de não ter mais volta. A ética moral do país não retrocede mais. Se chegamos até aqui com essa ética, é essa que teremos, e é sem essa que estaremos daqui a alguns anos. O pouco que nos sobra de ética é usado para ajudar-nos a nós mesmos, como no caso do taxista que anotou a placa dos agressores da empregada doméstica. Mas acredito sim, que daqui a alguns anos, não nos sobrará ética alguma, e esses casos serão casa vez mais freqüentes e mais graves. E em breve, fazendo uma analogia a Stanley Kubrick, em "Laranja Mecânica" , teremos nossos "drugues"(bando de vândalos), e trabalharemos o controle da subjetividade. Afinal, a subjetividade controlada é fruto da sociedade do espetáculo.

Metrô, 7:00

No metrô, às sete horas os olhos não se encontram
É um corre-corre, senta-levanta,entra e sai
Todos estão muito preocupados em correr
E os olhos, não se encontram nunca
E quando se encontram, apressam-se em se desencontrar
Nem um bom dia, nem um como vai?...
Eu olho para as pessoas de manhã
E seus olhos fogem dos meus
Querem correr somente
E mesmo que eles não tenham tempo para um bom dia
Eu digo mesmo assim: Como vai? Bom dia!

quinta-feira, 21 de junho de 2007

Achei aí pela internet, diz muito sobre a Lídia de Hoje em dia...


"Ando devagar porque já tive pressaE levo esse sorriso porque já chorei demais..
Hoje me sinto mais forteMais feliz quem sabe?Eu só levo a certeza do que muito pouco eu sei..
E nada sei..Conhecer as manhas e as manhãs...O sabor das massas e das maçãs...
É preciso amor para poder pulsar..É preciso paz para poder sorrir..
É preciso chuva para florir..Penso que cumprir a vida seja simplesmente
Compreender a marcha e ir tocando em frente..Como um velho boiadeiro levando a boiada
Eu vou tocando os dias pela longa estradaEu sou...e pela estrada eu vou...Conhecer as manhas e as manhãs...O sabor das massas e das maçãs...É preciso amor para poder pulsar..
É preciso paz para poder sorrir..É preciso chuva para florir..Todo o mundo ama um dia..
Todo o mundo chora..Um dia a gente chega..o outro vai embora..
Cada um de nós compõe a sua historia..e cada ser em si carrega o dom de ser capaz de ser feliz....Conhecer as manhas e as manhãs...O sabor das massas e das maçãs...
É preciso amor para poder pulsar..É preciso paz para poder sorrir..
É preciso chuva para florir..Ando devagar porque já tive pressa
E levo esse sorriso porque já chorei demais..Cada um de nós compõe a sua historia..
E cada ser em si carrega o dom de ser capaz...de ser feliz.."

segunda-feira, 18 de junho de 2007

Eu não sou da modernidade...eu preciso de caneta e papel...escrever assim, em monitor vazio, eu ainda não sei...o blog me desinspira, mas inspira ao mesmo tempo...adaptar-me-ei, em breve;
Cada vez melhor eu estou, o que sinto é posto para fora...não fica nada em mim...se me dói, sai em um choro de cinco minutos que me renova ao fim...bom fim de semana, cercada de amigos, cantei e cantei muito, me expus para eles, e gostei, quero mais. E hj é dia de bia, aniversário,feliz! Bjos a todos.

quarta-feira, 13 de junho de 2007

Exausta

Acabou, e a exaustão ficou...quero o fim da semana, quero o descanso...
Mas também quero a agitação perene que ando precisando...

Começou...

Começo agora a digitalizar o que já me tem saído em palavras escritas nos meus cadernos, nos ônibus da vida, nas aulas da faculdade ou nas noites mal-dormidas.