quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011
Bibi
Era aquela que se pendurava no bonde, pegava doce à fiado na padaria, tocava piano e batia à máquina e sobre os homens me advertia. Contava os trotes que por aí passava, e as respostas que recebia, as lembranças antigas porém vívidas, que me contava quando queria. Numa gaveta no fundo do armário um milhão de maquiagens reunia, batom, rímel, pó de arroz, ouro e platina. Na tevê passava telecatch ou clube do bolinha. O rádio ligado todo dia, o jornal extra que sempre lia e as bananas que comia todos os dias. Já sinto tanta saudade minha querida tia...
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